Sei
falar a linguagem dos pássaros: é só cantar.
Manoel de Barros
Segundo Manoel de Barros, poeta é quem possui visão fontana, uma visão que é
“fonte do que vê”. Não é uma “visão acostumada”; ao contrário, é uma visão que
vê “a coisa ainda singular, corporal, ainda não generalizada nem mentada”. Mais
do que fixar-se em coisas e objetos , uma visão fontana vê , antes,
o sentido - que é a alma das
coisas : “a palavra abriu o roupão para mim, ela quer que eu a seja”,
fontaniza-se o poeta.
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