Dois homens de pensamento muito
técnico, “pragmático” e “objetivo”, foram passear fora da academia científica e acharam um
objeto esférico no meio do pátio. Disseram: “Que coisa maravilhosa: um Objeto!”.
Quase ao mesmo tempo, cada um tirou do bolso uma fita métrica para medir aquela
esfera que nunca tinham visto. Primeiro a mediu um , depois o outro. No
entanto, cada um achou um número diferente para a circunferência, uma diferença
ínfima em milímetros, pois eles não usavam a mesma fita métrica. Repetiram o procedimento
metódico, porém repetiu-se a não coincidência do que achava um e do que achava
o outro. Então, diante do impasse , perderam a paciência, um começou a acusar o
outro de não ser objetivo, técnico, pois cada um achava que era a sua própria medida que dizia a verdade objetiva , sem "paixões" ou erros, acerca do Objeto. Um chegou a dizer que o outro era um
metafísico disfarçado, enquanto o outro gritou: “você deve ser na verdade um
poeta!”.Um partiu para cima do outro, e enquanto rolavam atracados
no chão, um menino que passava
olhou inocentemente para o tal “Objeto ”, riu, veio correndo e deu um bico no tal Objeto
esférico inventando uma bola lúdica para suas peraltagens brincativas.
"O homem seria metafisicamente grande
se a criança fosse seu mestre."(Kierkegaard )
se a criança fosse seu mestre."(Kierkegaard )
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