sexta-feira, 21 de junho de 2019

- o poder teológico-político


O que se segue não tem natureza religiosa, faço apenas uma análise histórico-política ao modo de Espinosa. Ontem, o bozo engrossou três coros no evento teológico-político “Marcha para Jesus”: o de que ele seria o “Messias”, isto é, o próprio “Salvador” eleito por Deus ; o outro coro engrossado pelo bozo  é o de que o Brasil não tem uma “Senhora” ( um ataque ao catolicismo e sua padroeira, a “Nossa Senhora Aparecida”)  , para logo depois gritar em coro  o nome de Jesus. Curiosamente, o bozo não falou o nome “Jesus” quando esteve em Israel, usando apenas o nome “Deus” como se fosse o mesmo, embora aquele povo não aceite o nome de Jesus como Deus. A corrente teológico-política do bozo não aceita imagens, inclusive  a de Cristo. Mas a imagem de Cristo simboliza, também, a sua face humana ( o nome “Jesus” realça a vinculação judia, enquanto a designação “Cristo” , que é grega, tem uma abrangência maior).  Ao negar essa face humana , abre-se  o caminho teológico-político para as desumanidades apregoadas em nome de Deus. O islamismo tem Meca; o catolicismo , Roma. As diversas igrejas protestantes com matiz nacional referenciam cada uma a origem própria.  E o que tem o poder teológico-político de bozo? Qual é o  lugar histórico de culto que alimenta sua identidade? Qual é sua Meca? Qual sua Roma? O messias-bozo  fez dos EUA a sua Meca-Roma. De Roma os EUA têm a força bélica, de Meca a submissão a um único credo,  que nos EUA é o Capital.  Como prova de seu servilismo teológico-político, o messias-bozo peregrinou aos EUA para lá se pôr de joelhos. E é o mesmo o que ele quer para o Brasil.



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