O que se segue não
tem natureza religiosa, faço apenas uma análise histórico-política ao modo de
Espinosa. Ontem, o bozo engrossou três coros no evento teológico-político “Marcha
para Jesus”: o de que ele seria o “Messias”, isto é, o próprio “Salvador”
eleito por Deus ; o outro coro engrossado pelo bozo é o de que o Brasil não tem uma “Senhora” ( um
ataque ao catolicismo e sua padroeira, a “Nossa Senhora Aparecida”) , para logo depois gritar em coro o nome de Jesus. Curiosamente, o bozo não
falou o nome “Jesus” quando esteve em Israel, usando apenas o nome “Deus” como
se fosse o mesmo, embora aquele povo não aceite o nome de Jesus como Deus. A
corrente teológico-política do bozo não aceita imagens, inclusive a de Cristo. Mas a imagem de Cristo simboliza,
também, a sua face humana ( o nome “Jesus” realça a vinculação judia, enquanto
a designação “Cristo” , que é grega, tem uma abrangência maior). Ao negar essa face humana , abre-se o caminho teológico-político para as desumanidades
apregoadas em nome de Deus. O islamismo tem Meca; o catolicismo , Roma. As
diversas igrejas protestantes com matiz nacional referenciam cada uma a origem
própria. E o que tem o poder
teológico-político de bozo? Qual é o lugar
histórico de culto que alimenta sua identidade? Qual é sua Meca? Qual sua Roma?
O messias-bozo fez dos EUA a sua Meca-Roma.
De Roma os EUA têm a força bélica, de Meca a submissão a um único credo, que nos EUA é o Capital. Como prova de seu servilismo
teológico-político, o messias-bozo peregrinou aos EUA para lá se pôr de
joelhos. E é o mesmo o que ele quer para o Brasil.
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