Fiz esta
postagem em 2019, ainda sob o “governo” do inelegível:
Não só o elogio
que recebemos indica que estamos indo na direção certa em nosso trabalho , pois
muitas vezes a censura recebida também deve nos encher de satisfação, quando
ela vem dos tolos e néscios.
Como ensina
Nietzsche, mais importante do que aquilo que
se diz é quem diz. Há certo tipos de pessoas que a tosca crítica delas a nós deve ser recebida como um elogio e nos dar ainda mais força
para avançar .
Fiz essas
considerações acima devido ao seguinte fato: soubemos agora que a poesia de
Manoel de Barros foi censurada e proibida de constar no exame do Enem de 2019,
já sob o poder dos fascistas. E o mais
grave: foi uma censura motivada por questões teológico-políticas.
Como todo tirano
que teme a liberdade de pensamento, dizem que foi o próprio genocida quem deu o parecer final
sobre o que deve ou não constar na prova. Vocês conseguem imaginar o fascista
tentando ler Manoel de Barros!? Deve ter
sido algo semelhante ao vampiro diante do alho, ou como o asqueroso ácaro
sendo fulminado pela luz do sol...
Essa censura
engrandeceu ainda mais o valor pedagógico ,
político e libertário do poeta.
Sei que soa paradoxal dizer isso, mas
essa restrição dos fascistas a Manoel deve nos encher de alegria: estamos no
caminho certo.
Ainda mais
porque essa censura é nada frente à obra do poeta, e só revela a
pequeneza, tacanhez e estreiteza
daqueles que o censuraram. Eles são como aquelas obscuras pedras citadas pelo
próprio Manoel, que assim nos dá o exemplo: “Sou água que corre entre pedras:
liberdade caça jeito.”
Viva Manoel!!🦋📚✊
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