Estou
realizando algumas conversas com profissionais, educadores , filósofos ,
museólogos , literatos , poetas e artistas em geral que se inspiram na poética de Manoel de
Barros em seus trabalhos. Essas
conversas fazem parte de uma pesquisa (UNIRIO/FAPERJ) que desenvolvo. O nome da
pesquisa é : "Na ponta do meu lápis há apenas nascimento : a empoética de
Manoel de Barros."
"Empoética"
é uma noção criada por Manoel. Da empoética manoelina nascem empoemamentos.
"Empoemar" é um verbo que se conjuga em vários modos e pessoas,
ensejando singulares práticas. O pintor empoema as tintas, o poeta empoema as
palavras, o músico empoema o som, o revolucionário empoema a ação, o doar
empoema as mãos, enfim, a palavra que educa empoema a mente.
Empoemar-se é
mais do que ler ou escrever rimas e versos; empoemar-se é uma intensificação da
vida, na qual o pensar, o agir e o sentir se agenciam, produzindo
horizontamentos, por dentro e por fora, pessoais e sociais.
Na semana
passada, conversei com o museólogo Clóvis Britto ( UNB/UFBA) , que pensa as
exposições museais a partir da poesia de
Manoel. Em breve, conversarei com duas professoras que empregam Manoel para
ensinar filosofia no ensino médio.
Amanhã, o papo
será menos acadêmico , porém não menos interessante: será com a vencedora de um
concurso de redação sobre o poeta ( o nome do concurso foi: "Um passeio
com Manoel" ). O nome dela é Ennesli Granjeiro, ela atua hoje como atriz.
O concurso foi organizado pela Fundação Manoel de Barros. Já tive a
oportunidade de conversar com ela antes, vale a pena conhecer a história dela.
Ela conta como se empoemou.
Para quem
quiser/puder acompanhar e participar da conversa, deixarei aqui o link para o meet ( será
amanhã, dia 30, das 10h às 11h).
meet.google.com/whz-sykb-tbm
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