Foi no meio da rua, no seio de tudo. Ele
ia anônimo, como todo mundo. E foi assim, sem roteiro, sem bula, sem previsto, sem
conceito; foi assim que ele viu o acontecimento...
O acontecimento sem nome, sem hora, sem
padrão. O acontecimento apenas acontecimento.
E isso era tudo, bastava, transbordava,
vivia: era simples, era eterno, mas ainda estava a nascer.
O homem então buscou papel, caneta...ele
queria escrever.
Mas somente encontrou o coração. Dentro
deste ele guardou o que viu. Para que pela sua boca, pelos seus gestos, a todos
ele pudesse dizer.
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