A filosofia não nasceu na Grécia. Ela
foi deixada lá ainda criança, tal como aqueles bebês deixados à porta de alguém que inspira confiança.
Inclusive, a tez da filosofia é mais escura e mestiça do que a branca pele
grega. Há quem diga que seus pais eram Egípcios; outros afirmam que foram os
Assírios que a conceberam; e há quem defenda ainda que os pais da filosofia
foram os nômades povos do deserto que se guiavam pelas estrelas e que nenhum
império , por mais que tentasse,
conseguiu prender e escravizar . A porta em que a filosofia foi deixada para
ser cuidada pertencia à casa de um homem digno chamado Tales, que deu o nome Sofia à
criança. Ele a criou e a ensinou a ficar de pé.Com Heráclito Sofia aprendeu a
brincar; com Nietzsche, a dançar; e a
fazer-se mais viva Sofia aprendeu com Espinosa, diante dos obscurantistas que a querem morta.
“Nós, os bruxos...” ( Deleuze &
Guattari)
(uma homenagem ao cartunista-pensador Quino)
- o estoico Paulinho:
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