Durante os quatro anos de fascismo autoritário e
negacionismo da educação e ciência, ninguém viu o “mercado” nervoso ou agitado.
Ao contrário, ele estava bem acomodado : havia um representante dele no governo
miliciano , representante esse que se formou sob a ditadura hedionda de Pinochet no Chile.
Durante esses mesmos quatro anos a
mídia corporativa “escondeu” o “risco
país” ( um aferidor internacional que mede a saúde social de uma nação). Para
essa mídia, parece que o fascismo não representou risco aos seus “negócios”.
Agora, com o retorno de um governo
popular, a mídia está ressuscitando o tal “risco país”, dando a entender que a
inclusão dos pobres no orçamento é risco
à sua avidez por lucros.
O tal mercado que hoje faz terrorismo
especulativo frente ao novo governo
recém empossado, esse mercado tem um avô: o mercado de escravos.
Além da colonização e das guerras, o mercado
de escravos foi um dos pilares de expansão do capitalismo nascente (sobretudo
na exploração da América Latina e África).
Se em 1888 já existisse
bolsa de valores no Brasil, a notícia sobre a Abolição da Escravatura
faria com certeza a bolsa despencar, instrumento que ela seria da Casa-grande.
(imagem: Banksy)
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