terça-feira, 10 de janeiro de 2023

mentalidade, palavras e ações

 

Não existe “ato pacífico” para pedir a guerra, não há “ato pacífico” para gritar por violência. Guerra e violência nascem de falas violentas , intolerantes, odiosas, beligerantes.

Pois é isto que desde o início moveu a fala desses bolsonaristas: que os milicos interviessem com força e brutalidade empregando tanques e canhões  para violentar a democracia e a nós.

É uma falácia fomentada pelo miliciano e reproduzida pelo governador de Brasília, pelo Srº Múcio  e por setores da mídia a versão de que era uma manifestação majoritariamente pacífica que foi deturpada por uma minoria de  “vândalos”.

Nunca essa contestação delirante  do resultado das eleições foi pacífica. Ações pacíficas nascem de falas pacíficas, argumentadas e pautadas em ideias. Nunca a fala dessa gente  foi pacífica. Sempre foram falas paranoicas, agressivas, negacionistas, preconceituosas, terroristas,  nascidas que são da ignorância e de delírios teológicos-políticos-militaristas.

Além do mais, o vandalismo hediondo de domingo foi gestado pelo vandalismo da fala miliciana nascida lá atrás naquele voto do fascista  evocando um carrasco torturador ( Ustra) como referência de seu voto contra Dilma.

A natureza de uma ação , se construtiva ou destrutiva, se democrática ou fascista, nasce  das palavras proferidas que revelam que tipo de mente está por trás dos atos.

Pois a fala e o discurso também são ações que mostram   que tipo de   mentalidade  os produziu : se é uma mentalidade de fato pacífica ou , ao contrário, é uma mentalidade doentia, negacionista, antidemocrática.

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