Não existe “ato pacífico” para pedir
a guerra, não há “ato pacífico” para gritar por violência. Guerra e violência
nascem de falas violentas , intolerantes, odiosas, beligerantes.
Pois é isto que desde o início moveu
a fala desses bolsonaristas: que os milicos interviessem com força e
brutalidade empregando tanques e canhões
para violentar a democracia e a nós.
É uma falácia fomentada pelo
miliciano e reproduzida pelo governador de Brasília, pelo Srº Múcio e por setores da mídia a versão de que era
uma manifestação majoritariamente pacífica que foi deturpada por uma minoria
de “vândalos”.
Nunca essa contestação delirante do resultado das eleições foi pacífica. Ações
pacíficas nascem de falas pacíficas, argumentadas e pautadas em ideias. Nunca a
fala dessa gente foi pacífica. Sempre
foram falas paranoicas, agressivas, negacionistas, preconceituosas,
terroristas, nascidas que são da
ignorância e de delírios teológicos-políticos-militaristas.
Além do mais, o vandalismo hediondo
de domingo foi gestado pelo vandalismo da fala miliciana nascida lá atrás
naquele voto do fascista evocando um
carrasco torturador ( Ustra) como referência de seu voto contra Dilma.
A natureza de uma ação , se
construtiva ou destrutiva, se democrática ou fascista, nasce das palavras proferidas que revelam que tipo
de mente está por trás dos atos.
Pois a fala e o discurso também são
ações que mostram que tipo de mentalidade
os produziu : se é uma mentalidade de fato pacífica ou , ao contrário, é
uma mentalidade doentia, negacionista, antidemocrática.
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