Há certo tipo de seres cuja tosca crítica deles a nós deve ser
recebida como um elogio e nos dar ainda mais força para avançar .
Fiz essas considerações acima devido
ao seguinte fato: a poesia de Manoel de Barros foi censurada e proibida de
constar no exame do Enem , por ordem dos
fascistas. E o mais grave: foi uma censura motivada por questões
teológico-políticas.
Como todo tirano que teme a liberdade
de pensamento, dizem que foi o próprio genocida quem deu o parecer final sobre
o que deve ou não constar na prova. Vocês conseguem imaginar o fascista
tentando ler Manoel de Barros!? Deve ter sido algo semelhante ao vampiro diante
do alho, ou como o asqueroso ácaro sendo fulminado pela luz do sol...
Essa censura engrandeceu ainda mais o
valor pedagógico , político e libertário do poeta. Sei que soa paradoxal dizer
isso, mas essa restrição dos fascistas a Manoel deve nos encher de alegria:
estamos no caminho certo.
Ainda mais porque essa censura em nada diminui a grandeza da obra do poeta, e só revela a pequeneza, tacanhez e estreiteza daqueles
que o censuraram. Eles são como aquelas obscuras pedras citadas pelo próprio
Manoel, que assim nos dá o exemplo: “Sou água que corre entre pedras: liberdade
caça jeito.”
Viva Manoel!!🦋📚✊
( Na foto, Manoel de Barros lendo a
seguinte obra: “Fragmentos”, do poeta-filósofo Heráclito)
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