Dispo-me das roupas de cima.
Dispo-me das roupas de baixo.
Prossigo ainda me despindo da pele,
da carne, do sangue, dos ossos, dos
nervos...
E assim, com a alma nua em pêlo,
com frio e saudade, mas sem medo,
saio à rua para enfrentar a
tempestade.
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