Marginal é quem escreve à margem,
deixando branco a página
para que a paisagem passe
e deixe tudo claro à sua passagem.
Paulo Leminski
*** *** ***
DURAÇÃO
Com a mão direita segurando o passado,
para que não fuja,
e com a mão esquerda estendida ao futuro,
para que me puxe,
abro o meu coração para que nele entre o presente.
para que não fuja,
e com a mão esquerda estendida ao futuro,
para que me puxe,
abro o meu coração para que nele entre o presente.
3 comentários:
Belo poema!
Obrigado,João!
"Isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além".
Leminski
Olá, Joice.
Segundo o Manoel de Barros, "o azul nos horizonta", disse tudo...
Um abraço,
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