“O que é verdadeiramente novo nunca
vira sucata” , ensina o poeta Manoel de
Barros. “Sucata”, segundo o poeta, é tudo aquilo que a “velhez venceu”.
“Velhez” não é uma vida perto do fim , “velhez” é uma vida que se perdeu de seu
começo, de seu “minadouro”, de seu embrião. Se 2018 está virando sucata, não
está nele essa resistência-(re)invenção.
Mas onde achar a “não velhez” do tempo ? Onde encontrar o tempo “verdadeiramente novo” que resiste a virar sucata ? Onde vive
tal embrião para nos umbilicarmos
a ele e não virarmos também sucata ?
Sem fazer alarde ou promessas,
independente de tecnologias da moda,
a aurora de não importa qual dia nos dá a resposta, sem exigir champanhe
ou fogos em troca. Uma aurora sempre vem para nos lembrar que todo dia é novo! ( e não apenas 1º de janeiro!)
Para resistirmos ao poder sucateador de direitos desses dias que virão, necessárias auroras a
todos!
“Durante as viagens sem rumo dos andarilhos
eles são instalados na natureza igual se fossem uma aurora”
(Manoel de Barros)
Nenhum comentário:
Postar um comentário