O verossímil, o “semelhante ao
verdadeiro”, não é a mesma coisa que o pseudossímil, o “semelhante
ao falso”. Algo que é semelhante ao verdadeiro é aceitável como base de uma
argumentação, porque é aceitável o verdadeiro; mas o que é semelhante ao falso
não é aceitável, nem como argumentação, posto que o falso não é aceitável.
O político “esperto” não tenta fazer
passar o falso pelo verdadeiro, pois isso daria muito na pinta, mas o pseudossímil como se fosse o verossímil.
Porém o que parece falsidade não é a mesma coisa do que o que parece
verdade. O que parece falsidade quase sempre o é, já o que parece verdade
pode ser ou não verdade, depende das provas.
Os que argumentam apoiados no verossímil
não temem as provas, mas os que “argumentam” se defendendo com o
pseudossímil agem não visando a verdade, e sim na esperança de que
não sejam achadas as provas de sua falsidade. Sua aparente calma e segurança
advém do fato de que sabem que as provas foram ou destruídas ou muito bem
escondidas, sob o mar, sob a terra ou sob (muito)dinheiro.
O verossímil é o verdadeiro se tentando provar; o pseudossímil é o falso tentando se dissimular.
O verossímil é o verdadeiro se tentando provar; o pseudossímil é o falso tentando se dissimular.
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