segunda-feira, 24 de setembro de 2012

jardim de primavera







O tempo não é um velho,
mas uma criança:
dentre os seus vários brinquedos,
o sempre novo é a esperança. 

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Um pardal me trouxe, no bico, uma carta sua:
era uma folha de amendoeira pelo tempo amarelada.
Despida desse passado um verde novo na árvore já vai nascer.

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