O abrir dos meus olhos
fez-se um com o nascer do dia,
e nas flores que inocentes floriam
colhi com alegria o que jamais vai morrer.
Prendi no coração a raiz de minhas palavras:
para que cantando fosse a alma de minha fala
o mesmo sopro que a tudo faz viver.
E antes que na terra morra a semente,
para no amanhã renascer árvore e fruto,
já hoje colho em mim o desejo maduro.
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