A palavra “filosofia” nasceu da
reunião de “philo” e “sophia”. “Philo” significa tanto “amor” como “amizade” ,
enquanto afetos potencializadores da
vida. Assim, a filosofia não é só teoria ou conceito, ela também é Afeto.
“Sophia” , por sua vez, significa “sabedoria”. “Sophia” não é só razão,
ela também é Vida, Arte ,
Sensibilidade . “Sophia” não é apenas texto ou livro , pois a sabedoria se mostra sobretudo no agir , na eloquência
da ação. “Sophia” também pode ser um
nome próprio feminino:
"Sophia", ou "Sofia", é o belo nome que muitos
casais escolhem para assim nomearem a vida nova que nasceu do encontro amoroso
deles. Pois é isto a sabedoria: um trazer à vida para afirmar a vida,
resistindo àqueles que cultuam a ignorância e a morte, nos vários sentidos que
a morte tem. Não importa se o nome de batismo do filósofo é Deleuze, Foucault ou Espinosa: quando pensa e filosofa, todo
filósofo libertário se rebatiza “Sofia”. Por outro lado, quer poder , e não
sabedoria, quem se acha a própria encarnação da "Razão" ou da
"Verdade", para assim tiranizar quem pensa e vive diferente . “Razão”,
inclusive, não é nome: quase sempre “Razão” é um conceito
falocrático, um Padrão, a serviço do poder do Homem.
“Sofia” não é Padrão, “Sofia” é nome que expressa diferenças, singularidades,
devires. Mas assim como um nome vem sempre acompanhado por sobrenomes, o nome
completo da filosofia, a sua assinatura,
é Sofia acompanhada de Luta e
Coragem.
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